Outro dia eu estava assistindo a uns trailers no instagram e vi algumas cenas de Escape Room 2. Até então eu nunca tinha ouvido falar do filme, mas fiquei impressionada com as cenas e o contraste entre ambientes escuros e outros com uma paisagem de tirar o fôlego.

Claro que me apressei em assistir Escape Room, primeiro filme da franquia no Prime Video (Amazom Prime) para ter a oportunidade de assistir a sequência que me chamou tanta atenção em breve.

Nos primeiros minutos do filme, comecei a ficar aflita com as cenas e me arrependi de pedir para assistir. Classificado como um filme de suspense, o longa se encaixa perfeitamente em um terror psicológico que tem como objetivo mexer com a cabeça dos participantes desse jogo assustador.

É impossível não lembrar de Round 6, a febre da temporada, ou até mesmo Jogos Mortais, quando conhecemos os seis personagens centrais de Escape Room. Todos passaram por situações traumáticas recentes e são seduzidos pela proposta de ganhar U $10.000.

O que você faria se ficasse preso em uma sala que traz à tona seus medos mais obscuros?

É com esse tipo de cenário que a Minos, uma das maiores empresas do segmento de salas de jogos trabalha.

Com classificação indicativa para maiores de 14 anos, o filme traz em uma de suas primeiras cenas, o que parecia ser uma simples entrevista para participar de um jogo divertido, com a possibilidade de ganhar muito dinheiro. E acaba se tornando o pior pesadelo para estas pessoas.

Cada sala de jogo, em Escape Room, diz respeito ao trauma que cada pessoa viveu. A primeira sala parecia ser uma recepção normal. Onde todos se encontraram e aguardavam pacientemente o mestre de jogos aparecer. No entanto, ao perceberem que a espera estava longa demais, Ben decide que deveria esticar as pernas e fumar um cigarro. O que ele não esperava era que a maçaneta da porta soltasse em suas mãos, prendendo-os na sala. 

Claro que todos ficaram muito surpresos ao perceber que talvez o jogo já tivesse começado. E desconfiados de que o mestre de jogos talvez já estivesse na sala e estivesse brincando com a cabeça deles. Principalmente quando Zoey descobre que a maçaneta na verdade é como se fosse um botão que precisa de um código. Código esse que pode ser fatal para alguns dos participantes.

Quais são as salas de jogos de Escape Room?

Vamos conhecer algumas das salas mais assustadoras de Escape Room?

Essa sessão contém spoilers, caso você ainda não tenha assistido ao filme, sugiro que vá para o próximo tópico.

Sala 1: O forno gigante

Essa sala é o pesadelo pessoal de Amanda, uma ex-militar que sofreu queimaduras seríssimas em uma de suas missões e adquiriu alguns traumas particulares durante a guerra.

escape room forno

Na primeira sala de jogos de Escape Room, vemos a recepção da sede da Minos se transformar em um forno gigante após Zoey digitar o código Fahrenheit. Os participantes precisam escapar por um tubo de ventilação minúsculo para salvar suas vidas. Só tem um problema, a entrada do tubo precisa ser acionada em seis lugares diferentes em uma mesa no centro da sala simultaneamente. Em algum momento, a conta começa a não fechar. Quem ficará pra trás?

Sala 2: A cabana

escape room cabana

Na cabana, os participantes precisam encontrar um código de sete letras para abrir a porta. Eles sabem que o tempo está correndo contra eles e precisam dar um jeito de cair fora daquelas cenas o mais rápido possível.

Aqui, encontramos o drama pessoal de Ben, que sofreu um acidente de carros com seus amigos e foi o único a sobreviver. Na ocasião, eles cantavam uma música em particular que pode ser a chave para destrancar a próxima porta.

3° sala: o gelo

escape room gelo - sempre fui geek

Depois de desvendarem o mistério da cabana, eles precisam encontrar uma saída da floresta congelada que se encontram antes que morram de hipotermia. Esse é o drama pessoal de Jason Walker que sofreu um acidente de barco com seu amigo e passou horas naufragado. Quando foi encontrado, estava quase morrendo de hipotermia e seu amigo tinha sumido.

Aqui é quando as coisas começam a ficar realmente tensas. Eu achei que ia explodir uma super briga no grupo. Um querendo dominar o outro. Inclusive, nessa sala rola muita tensão por haver apenas um casaco para seis pessoas. Aliás, o casaco é idêntico ao que Jason usava quando fora encontrado quase morto após o acidente. Então é nesse momento que a gente começa a perceber de forma mais nítida que cada sala está intimamente ligada a um dos personagens.

Como confiar sua vida a pessoas que estão disputando um prêmio em  dinheiro com você?

Inicialmente, os seis participantes ficam desconfiados e demoram um pouco pra começar a se ajudarem de verdade. A entender que juntos poderão chegar mais longe. Mas à medida que os jogos vão se tornando cada vez mais pessoais, é difícil manter o espírito de coletividade. Chega uma hora que inevitavelmente é cada um por si.

Apesar das atuações deixarem a desejar e ter um roteiro fraquinho. O filme se destaca mesmo pela engenhosidade das salas e nos deixa com a sensação de “o que vai acontecer agora?”. Até escolhermos um preferido e torcemos para ele não ser trucidado na sala seguinte.

A cada edição do jogo, eles fazem de um tema específico. Na versão atual versão eles selecionaram “os sortudos”. Pessoas que passaram por acidentes trágicos e contra todas as estatísticas se tornaram os únicos sobreviventes. Esse é um jogo-pesquisa idealizado para saciar os sádicos de todos os tipos ao redor do mundo – impossível não lembrar também de Jogos Vorazes. 

O segundo filme da franquia é como uma edição dos vencedores. Que reúne em um único jogo, os ganhadores dos últimos anos.

Assista ao trailher de Escape Room

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Criadora de conteúdo, mãe, carioca da gema. Viajante e realizadora de sonhos.

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