Após o líder da equipe 20 David, Buck cometer um terrível erro no primeiro episódio de S.W.A.T., intitulado “O Novato” o clima esquenta entre os moradores da região e a polícia local. Isso por que em um momento de desespero, no meio de um tiroteio e uma perseguição, Buck ao invés de atirar no criminoso atinge por acidente um jovem negro da comunidade. E isso dá início a uma guerra racial que pode trazer consequências complicadas para o esquadrão.
Confira tudo oq ue rolou no primeiro episódio de S.W.A.T.
IMPORTANTE: essa review de episódio pode conter spoilers do primeiro episódio de S.W.A.T. Continuar a leitura é por sua conta e risco.
Hondo cai de paraquedas na liderança e decisão não agrada equipe no T1:E1 de S.W.A.T.
Com o objetivo de minimizar os danos causados pelo trágico acidente em uma perseguição que resultou em um civil ferido, Hicks, chefe da divisão resolve demitir Buck sem uma investigação oficial e nomear Hondo como líder da equipe.
Essa decisão – que é feita como um movimento político (o de nomear um líder negro, para diminuir o impacto negativo da ação – gera diversos problemas internos, principalmente por que o policial Deacon estava na fila da promoção.
Com tanta experiência quanto Hondo, Deacon e a equipe sentem que a promoção não é justa, dado ao fato de que a vaga deveria ser dele. Hondo precisa provar para a equipe e para a comunidade que vai fazer por merecer essa promoção, antes que Hicks consiga puxar seu tapete.
Como se a situação não fosse caótica o suficiente, enquanto luta para tentar fazer as coisas diferente, Hondo ainda precisa lidar com o novato, Jimmy Street, que lhe foi designado após a saída de Buck (e escolhido a dedo pelo próprio Buck).
Jimmy é um rebelde sem causa que não respeita os protocolos (e acho que nem conhece) da S.W.A.T. Com um passado sombrio, o rapaz tem dificuldade de trabalhar em equipe e acatar ordens de seus chefes. Isso dificulta ainda mais a liderança de Hondo que já tem sido tão questionada por todos da divisão.
Apesar de não ter pedido por ela e entender todas as nuances da decisão de Hicks (que ele foi usado para calar a boca da comunidade), Hondo está disposto a mudar a forma como a policia age com a comunidade.
Por isso, mesmo com os olhos de toda divisão sobre si, Hondo ignora as ordens de Jess – sua chefe direta e namorada não-oficial – de não visitar o jovem Raymont, que foi baleado por Buck.
Após enfrentar a hostilidade da família, Hondo consegue expressar como se sente e conquistar a confiança dos membros da comunidade que ele tanto conhece e respeita.
Agora, o Sargente precisa ficar atento e mostrar serviço para que Hicks não puxe seu tapete – e o substitua por Deacon – quando as coisas se acalmarem.
Minhas impressões sobre o episódio T1:E1 de S.W.A.T
Assistir séries policiais é um hobby que eu nutro há alguns anos. Esse é um dos meus estilos de série favoritos e, com certeza, S.W.A.T. entrou para o hall das queridinhas.
Eu comecei a assistir a série por que minha televisão fica praticamente o dia inteiro ligada no AXN – canal de televisão – e, por isso, eu acabo assistindo a um episódio ou outro.
Como eu já gostava do trabalho de Sheemar Moore em Criminal Minds (assisti a quase todas as temporadas no Abril Criminal / maratona de Criminal Minds que rolou no AXN). Decidi aproveitar a assinatura do Star+ para conferir a série na ordem correta.
Apesar de ainda estar na primeira temporada de S.W.A.T, tenho gostado bastante do que tenho assistido. Muito por que o personagem principal, Hondo, é muito parecido com Derek Morgan de Criminal Minds.
Um policial que tem um senso de justiça muito apurado e está sempre disposto a se sacrificar pela equipe e pelos civis de sua cidade. Não age com intenções desconhecidas e não tem medo de enfrentar a criminalidade de frente – mesmo quando ela vem de grandes figurões.
Só que uma diferença que eu percebi é que em S.W.A.T. a questão racial está um pouco mais presente do que em Criminal Minds. Talvez seja devido ao fato de Moore ser o líder da equipe desta vez – mesmo que em Criminal Minds ele tenha tido diversas oportunidades de se tornar o líder da equipe, ele era extremamente amado e admirado por todos.
Já em S.W.A.T. não. Ele precisa percorrer um caminho muito mais árduo ao tentar conquistar o respeito de seus colegas de trabalho. E confesso que esse enredo me deixou bem mais irritada.
Não é novidade para ninguém que para uma pessoa negra chegar em um cargo de liderança, ela terá que percorrer um caminho muito mais longo e doloroso. E S.W.A.T. faz questão de escancarar essa realidade.
Outro fato interessante, é uma mudança no paradigma das séries policiais. Se antes, atores negros ou não-brancos eram chamados como “suporte” de equipe. Agora, em S.W.A.T. temos não apenas um homem negro na liderança da equipe, como uma mulher latina e imigrante como capitã. E apesar de parecer bobagem, essa representatividade diz muito sobre as pequenas mudanças que vem sendo feitas nas produções do audiovisual.
Apesar de ter ficado bastante irritada com essa realidade podre que a série escancara, onde pessoas negras são usadas como estepe para resolver problemas raciais imediatos, engatilhados por situações extremas eu gostei muito da produção como um todo.
Você pode assistir as cinco temporadas de S.W.A.T no Star+ ou no Globoplay.
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