Os Anéis do Poder são artefatos mágicos presentes na obra ‘O Senhor dos Anéis‘ de J.R.R.Tolkien. Esses artefatos também são mencionados em ‘O Hobbit‘ e ‘O Silmarillion‘. Na obra, Os Anéis de Poder foram forjados pelos elfos durante a Segunda Era para que pudessem curar, construir e compreender.

Apenas 19 anéis mágicos foram criados, como os Sete e os Nove, que foram forjados pelos elfos com a ajuda de Sauron. Já os Três, os anéis mais importantes, foram criados pelo ferreiro élfico Celebrimbor.

Apesar disso, em 1600, em uma tentativa de se tornar mais poderoso Sauron forjou mais um anel, o Um Anel, ou o Anel Governante, como também é conhecido. Em seguida, ele roubou os Sete e os Nove e os distribuiu entre os líderes dos anões e os líderes humanos, respectivamente, para que pudesse controlá-los.

Ao perceberem essa movimentação de Sauron, os elfos esconderam os Três anéis do poder que sobraram. E embarcaram na missão de destruir todos os outros anéis, deixando os Três sob a guarda de Galadriel, Elrond e Gandalf.

Continue lendo para conhecer mais da história de Os Anéis do Poder:

Quando os Anéis do Poder apareceram pela primeira vez?

Os Anéis do Poder apareceram pela primeira vez em ‘O Senhor dos Anéis‘, em um poema citado por Gandalf para Frodo Bolseiro.

O poema dizia:

“Três Anéis para os Reis-Elfos sob este céu,

Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores,

Nove para os Homens Mortais fadados ao eterno sono,

Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono

Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.

Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,

Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los.

Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.”

As frases em negrito foram proferidas por Sauron enquanto forjava o Um Anel. Foi dessa forma que os ferreiros élficos ficaram sabendo de seu plano maléfico – ao ouvirem seu cântico sombrio.

Quais são os Anéis do Poder?

Os anéis do Poder foram divididos em quatro grupos e vamos falar um pouco mais sobre cada um deles:

Os Nove

Os Nove Anéis forjados pelos elfos e dado aos humanos, garantia à eles o poder de ficarem invisíveis. Também tornavam suas vidas mais longas (o que possibilitava que Sauron os controlasse ao longo do tempo).

Gandalf afirmava que todos os Grandes Anéis (os Três, os Sete e os Nove) teriam o mesmo efeito nos homens. No entanto (não ironicamente), o próprio Tolkien escreveu negando essa informação, já que de acordo com o autor, os Três não correspondia a esta afirmação. Apesar de não ter nenhum relato de um humano utilizando um dos Três Anéis.

Os Nove Anéis foram distribuídos para humanos que não tinham nomes e se tornaram Espectros do Anel, os servos mais temidos de Sauron. Apenas o líder dos Nazgúl (como eram conhecidos) tinha um nome conhecido: ele era O Rei-bruxo de Angmar.

Sabemos que três, dentre os Nove eram originalmente “grandes senhores” de Númenor durante meados da Segunda Era.

E o segundo usuário de um dos Nove mais poderoso, foi mencionado nos Contos Inacabados e era conhecido como: Khamûl, o Oriental Negro.

Apesar da derrota de Sauron, os Nove permaneceram em poder dos Nazgúl, que continuaram espalhando o mau no Leste e no Sul da Terra Média. O que acabou destruindo os Dúnedain no Norte.

Os Sete

Presume-se que os Sete foram distribuídos, um para cada uma das sete Casa dos Anões.

Em uma passagem, Gandalf menciona que os tesouros das Sete Casas dos Anões começou a partir de um rumor, com um único anel de ouro.

Os Anões usavam os anéis para aumentar sua fortuna, porém utilizá-los não os deixavam invisíveis. Muito menos os transformavam em espectros. Ao perceber que seu plano de controlar os anões não dera certo, Sauron se sentiu frustrado. No entanto, através dos Sete, ele ainda podia incitar neles a raiva e a ganância.

Quando ‘O Senhor dos Anéis’ foi escrito, quatro dos Sete já haviam sido destruídos por dragões. Dois foram recuperados por Sauron e um , acreditava-se estar perdido em Moria.

Contudo, no durante o Conselho de Elrond, Gandalf informou que o Anão Thrór tinha passado seu Anel, o último dos Sete, a seu filho Thráin II, antes de partir para Moria. Entretanto, Thráin II foi capturado, aprisionado e torturado por Sauron em Dol Guldur.

Um ano antes de Frodo e Sam do Condado embarcarem em uma grande aventura, com o Um Anel, Sauron prometeu devolver os três artefatos remanescentes aos Anões, caso eles recuperassem “um anelzinho, o mais desimportante do ladrão que o havia roubado“. Apesar da oferta ter sido feita diversas vezes, os anões nunca enviaram uma reposta.

Os Três

Apenas os Três artefatos preciosos, como o Um Anel, ganharam nomes e descrições:

  • Narya, o Anel do Fogo, ele ostentava um rubi;
  • Nenya, o Anel da Água ou Adamntino, era feito de Mithril e ornado com uma “pedra branca“;
  • Vilya, ou Wilya, o Anel do Ar, o mais poderoso dos Três. De ouro e ostentava uma safira.

Até o fim da Terceira Era, não era possível saber quem eram os portadores dos Três. Celebrimbor concedeu o Vylya e o Narya a Gil-galad e o Nenya a Galadriel. Logo depois, Gil-galad entregou o Narya para Círdan dos Portos e o Vilya para Elrond, pouco antes de morrer.

Os Três ficaram escondidos e nunca foram tocados por Sauron. Os portadores deles os utilizavam para aprimorar e preservar os três reinos Élficos que restaram na Terceira Era.

Enquanto Elrond usava o Vilya em Valfenda, Galadriel usava Nnya em Lothlórien. Círdan usava o Narya nos Portos Cinzentos. Círdan entregou o Narya a Gandalf quando os Istari, os Magos, desembarcaram na Terra-média.

O Um

Como todos os Anéis eram muito poderosos, Sauron teve que colocar seu próprio poder dentro do Um Anel, para então poder controlá-los. E isso acabou contribuindo para a sua derrota.

O Um Anel tem uma característica interessante: aos olhos comuns, ele parecia um anel nada especial. Ao contrário dos outros, que tinham adornos e pedrarias, o Um não tinha marcas visíveis. Muito pelo contrário. Para ler as inscrições de duas linhas escritas em Língua Negra de Mordor, com a caligrafia Élifica, ele precisava ser aquecido.

A inscrição do Um Anel era:

Em Élfico:

Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul,
ash nazg thrakatulûk, agh burzum-ishi krimpatul.

Em Português:

Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,

Um Anel para a todos trazer, e na escuridão aprisioná-los.

Outra característica peculiar do Um Anel, era que ele tinha vontade própria, mas sempre buscava voltar para seu criador.

Como os Anéis foram destruídos?

O Um Anel foi destruído durante a Guerra do Anel, no fim da Terceira Era, nas Fendas da Perdição, em Orodruin (onde foi forjado). Ao ser destruído, o Um foi responsável pelo fim de Sauron.

Galadriel contou em uma passagem, que com o fim do Um Anel, os outros também perderiam o poder.

Para confirmar essa suposição, Tolkien escreveu: “Todos os Nove tinham caído no domínio de Sauron. Pereceram e tornaram-se inúteis quando o Um foi destruído“.

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